Universidade de Aveiro aposta na China

Aposta da Universidade de Aveiro na China é uma realidade que cada vez dá mais frutos. DEGEI recebe 22 estudantes chineses ávidos por formação na área do Turismo.

 

 

O Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial (DEGEI) prepara-se para receber 22 estudantes chineses no próximo ano lectivo. Ao abrigo de um protocolo assinado entre a Universidade de Aveiro (UA) e a Guizhou Normal University, os estudantes de Turismo e Gestão Hoteleira daquela instituição vão frequentar na academia de Aveiro um curso de pós-graduação denominado Advanced Course on Tourism and Hospitality Studies. O plano de formação dura oito meses e foi criado pela UA especificamente para colmatar as necessidades formativas dos estudantes.
A ida dos alunos chineses para a UA constitui mais um passo no cada vez mais apertado laço que une a academia à China. No caso particular das ligações que o DEGEI e as autoridades de Guizhou têm protocolado nos últimos anos, estas devem-se à forte aposta que aquela região chinesa tem em curso para fomentar localmente o fluxo do turismo internacional.

A vinda dos estudantes chineses para o DEGEI para frequentarem um curso preparado de raiz é mais uma acção do DEGEI com vista a diminuir distâncias entre a UA e a China. “Em todas as deslocações que são feitas à China o trabalho realizado é muito extenso, árduo e intenso”, lembra Carlos Costa, director do DEGEI. “São visitadas várias organizações, são feitas dezenas de contactos, são visitadas várias regiões, universidades e municípios. A ideia tem sido a de ‘semear’ para colher mais tarde”, aponta.

Naturalmente, reconhece Carlos Costa, “alguns dos contactos germinam e outros ficam pelo caminho”. Mas no trajecto que a UA tem vindo a fazer no sentido de projectar a sua marca na China “há um cuidado permanente para que a imagem da UA fique posicionada bem alto”.

As fundações para uma boa cooperação entre a academia de Aveiro e a China estão lançadas. “A partir de agora temos de continuar a abrir novos contactos, cultivar o trabalho já desenvolvido e trabalhar profissionalmente nos contactos que foram feitos”, aponta o director do DEGEI.

“Há um mar de oportunidades na China que urge explorar e só através de boas cooperações se consegue lá operar porque a escala da China ultrapassa tudo a que estamos habituados”, reconhece. Porque na relação com aquele país asiático “tudo é possível, basta que a legislação nacional assim o permita e que a UA venha a criar uma política de actuação clara, bem definida e com ambição”.