Artistas lusófonos mostram diversidade de estilos em exposição de pintura em Macau

Macau acolhe uma exposição de pintura com artistas lusófonos e da cidade que, através de 27 obras, ilustram “a diversidade de estilos, técnicas e sensibilidades” dos diferentes territórios.

Integrada na série anual “Pontes de Encontro”, a exposição de pintura lusófona vai estar patente até 5 de Novembro na galeria Comendador Ho Yin, do Clube Militar de Macau.

“O mote geral desta exposição é trazer todos os anos a Macau artistas que estão em actividade e de cada um dos países de língua portuguesa, e identificar obras que no conjunto fazem uma exposição harmoniosa”, disse à Lusa José I. Duarte, um dos curadores da mostra.

Ao todo, são nove os artistas representados nesta exposição, cada um deles com três trabalhos originais: Lino Damião (Angola), Jayr Peny (Brasil), Nela Barbosa (Cabo Verde), João Carlos Barros (Guiné-Bissau), Ung Vai Meng (Macau), Suzy Bila (Moçambique), Pedro Proença (Portugal), Eva Tomé (São Tomé e Príncipe) e Tchum Nhu Lien (Timor-Leste).

“Pela sua natureza, esta exposição exprime múltiplas abordagens criativas e temas, juntando artistas de diversas sensibilidades e técnicas”, refere um texto de apresentação dos curadores.

A mesma nota refere os contrastes entre “a pulsão social visível nas obras de Lino Damião e os universos oníricos de Jayr Peny e Nela Barbosa, as cores e a fantasia de Pedro Proença ou Eva Tomé, e o dinâmico abstracionismo de Ung Vai Meng, o jogo das formas em Suzy Bila, a influência da arte popular em João Carlos Barros e a serenidade figurativa de Tchum Nhu Lien”.

Esta é a terceira exposição anual consecutiva organizada pelo Clube Militar, sob a curadoria da Associação Para a Promoção de Actividades Culturais (APAC).