Versão em CD-Rom

        Depois de exposições em Paris, Xangai e Pequim o Grand Ricci vai ser apresentado, em Maio, em Hong Kong. A caminho está já a versão em CD-Rom do mega-dicionário. O Instituto Ricci de Macau aguarda com ansiedade a exposição do Grand Ricci em Macau. Uma mostra sobre a entrega de homens […]

 

 

 

 

Depois de exposições em Paris, Xangai e Pequim o Grand Ricci vai ser apresentado, em Maio, em Hong Kong. A caminho está já a versão em CD-Rom do mega-dicionário. O Instituto Ricci de Macau aguarda com ansiedade a exposição do Grand Ricci em Macau. Uma mostra sobre a entrega de homens à descodificação do saber chinês. A exposição, acredita Eric Sautedé, tem obrigatoriamente de passar por Macau, porque foi aqui que o enorme dicionário começou a ser trabalhado, no longínquo ano de 1949. O Grand Ricci, de resto, já esteve presente nas feiras internacionais do livro de Paris, em Março de 2004, e de Pequim, em Setembro de 2005. E foi alvo de duas exposições levadas a cabo em Xangai e Pequim, no último trimestre do ano passado. No próximo mês de Maio, o Grand Ricci vai ser dado a conhecer à população de Hong Kong, durante a habitual comemoração de cultura francesa “French May”.

 

Mais barato e de fácil acesso

 

Claude Haberer preside em Hong Kong à Associação Ricci, criada numa das fases em que o projecto esteve prestes a morrer por falta de financiamento. Claude Haberer, Chief Executive Officer do BNP Paribas, ficou com a tarefa de encontrar fundos. Era essa, de resto, uma das principais funções da nova associação. O banqueiro e a sua equipa não tiveram muitas dificuldades e estão já a meio caminho de transformar o Grand Ricci num dicionário digital, em CD-Rom. “O acesso é mais fácil, sem necessidade de recorrer aos volumes tão pesados e o custo do será apenas uma fracção do da versão papel”, explica o financeiro francês.

Sentado numa das poltronas do American Club, no 48o andar da torre 2 de Exchange Square, em Hong Kong, Haberer avança outra das vantagens do CD-Rom. A utilização do pinyin em vez da romanização clássica dos volumes de papel. Com o apoio de Taiwan de França, de particulares e de empresas,. Claude Haberer aponta ainda a utilização da base de dados do Grand Ricci para a produção de dicionários especializados. “Dentro de um a dois anos vamos publicar um dicionário sobre medicina tradicional chinesa”, avança.

E em parceria com uma das mais prestigiadas editoras de Pequim, a Associação Ricci prepara “um grande volume mas em chinês-francês, em caracteres simplificados e pinyin”, desvenda.