GP Macau | Felix Rosenqvist faz dobradinha na Fórmula 3

O sueco Felix Rosenqvist, em Dallara Mercedes, venceu em Macau a Taça Intercontinental da FIA em Fórmula 3, terminando o fim-de-semana com uma dobradinha, depois de ter vencido a corrida qualificativa para a prova rainha do Grande Prémio local.

 

Depois de ter largado da ‘pole position’, Rosenqvist, que esteve pela quinta vez em Macau e em 2012 foi segundo atrás de Félix da Costa, perdeu algumas posições, mas acabou por beneficiar de um acidente ainda na primeira volta e que envolveu vários pilotos na entrada da subida de São Francisco, logo a seguir à curva do hotel Lisboa.

Devido ao acidente, que atirou para fora de prova vários pilotos, entre os quais Tom Blomqvist e Esteban Ocon, que tinham largado, respectivamente, do terceiro e quarto lugares da grelha, a direção da corrida reposicionou os carros como na primeira grelha e fez uma partida com ‘safety car’ em que Rosenqvist não voltou a errar e conseguiu segurar o primeiro posto até ao final da corrida.

Na luta pelos restantes lugares do pódio, Nick Cassidy, em Dallara NBE, ainda aguentou a pressão de Lucas Auer várias voltas, mas perto do fim não resistiu ao ataque do Dallara Mercedes de Auer.

A confirmar os seus créditos em Macau, apesar de um acidente na corrida de sábado, esteve Max Verstappen, em Dallara Volkswagen, que largando do 24.º lugar da grelha ainda chegou ao sétimo e em 2015 vai conduzir um dos carros da Toro Rosso na Fórmula Um.

Já Tatiana Calderon, a única mulher na pista aos comandos de um Fórmula 3, terminou em 13.º, recuperando três posições face à grelha de partida.

A Taça Intercontinental da FIA é a principal corrida do Grande Prémio de Macau que terminou depois um programa com três corridas principais e quatro acessórias.

 

Robert Huff vence última corrida do WTCC em prova dominada por Tiago Monteiro

O britânico Robert Huff, em Lada, venceu  a última corrida do mundial WTCC em Macau, numa prova dominada desde o início pelo português Tiago Monteiro que, à 9.ª volta, viu a direção do Honda bloquear.

Partindo do quarto lugar da grelha, Tiago Monteiro, em Honda, aproveitou a linha entre os pilotos da frente e conquistou de imediato o primeiro lugar que defendeu nas primeiras voltas aos ataques de Huff que, por sua vez, era pressionado pelo francês Yvan Muller, em Citroen.

Tiago Monteiro conseguiu aguentar a pressão e a meio da corrida de 10 voltas já tinha uma vantagem ‘confortável’ para os adversários mais próximos, até que à nona volta o chinês Ma Qing Hua bateu na entrada da reta da meta levando o ‘safety car’ para a pista uma volta e juntando novamente o pelotão.

Na saída do ‘safety car’, e com uma 11.ª volta para cumprir, Tiago Monteiro aguentou a pressão de Huff na travagem da curva do hotel Lisboa, mas alguns quilómetros à frente, a direcção do Honda cedeu e o piloto acabaria por ser imediatamente ultrapassado pelos adversários.

Não tendo completado a corrida, Tiago Monteiro termina o campeonato no quinto lugar, atrás do húngaro Nobert Michelisz, também em Honda, o primeiro piloto depois da armada Citroen que dominou toda a temporada.

Ao pódio da última corrida, além de Huff e Yvan Muller, subiu ainda Hugo Valente, em Chevrolet.

Na primeira manga, o argentino Jose Maria Lopez, em Citroen, venceu confirmando a superioridade dos carros franceses no campeonato.

Partido da ‘pole position’ José Maria Lopez fez uma corrida sozinho e sem ser incomodado pelos adversários, ao contrário do que acontecia a partir do segundo lugar, que o húngaro Norbert Michelisz, em Honda, soube conquistar e segurar até ao fim.

O último lugar do pódio, na luta entre os Honda oficiais guiados por Tiago Monteiro e Gabriele Tarquini, coube ao italiano, apesar do português ter tentado, nas últimas voltas, ganhar vantagem na travagem para a curva do hotel Lisboa.

Tiago Monteiro, que saiu da sétima posição da grelha, colocou-se logo no quinto lugar aproveitando os deslizes de dois volantes da Citroen – Sebastian Loeb e Yvan Muller -, que lutaram pelo segundo lugar do campeonato. Isto, apesar da vantagem de Muller, que, ao conquistar o quinto posto, um à frente de Loeb, já garantiu o segundo lugar mais alto do pódio.

 

Stuart Easton venceu Grande Prémio de Motos pela quarta vez

O britânico Stuart Easton venceu o Grande Prémio de Motos de Macau, acumulando quatro subidas ao principal lugar no pódio e adiando um novo recorde do seu compatriota Michael Rutter.

Stuart Easton demorou 29.45,143 minutos a terminar as 12 voltas ao circuito da Guia, com 6,1 quilómetros, a uma média de 148,1 km/h.

Com Rutter em Macau, o grande ponto de interesse é sempre saber quando o piloto, este ano pela vigésima vez na corrida e aos comandos de uma Yamaha, consegue a sua nona vitória no circuito urbano da Guia.

Já Stuart Easton, em Kawasaki, na sua oitava visita e com menos 11 anos que Rutter, pode ainda bater o recorde do seu compatriota, numa prova dominada por britânicos.

Com Easton desde cedo a dominar a corrida e, volta após volta, a aumentar a vantagem face aos adversários, o grande ponto de interesse centrou-se no segundo lugar, com Rutter a fazer valer a sua experiência, apesar de ter tocado “na parede” e de nunca se ter sido muito confortável na curva Melco, um gancho, e a zona mais lenta da pista.

Entre Rutter e Martin Jessopp, o terceiro classificado, a diferença foi de apenas meio segundo, depois de, em várias voltas, terem trocado constantemente de posição, entre o segundo e o terceiro lugar.

Pouco incomodado com a luta atrás de si esteve Stuart Easton, que concluiu a prova com 14 segundos de vantagem para os seus adversários, depois de três anos sem participar na prova, como o próprio frisou em declarações aos jornalistas para vincar a sua satisfação na vitória.

Entre 21 pilotos que terminaram a prova, 11 eram britânicos, mas alguns nomes como Michael Rutter, com 42 anos, podem estar a terminar a carreira e bater o seu próprio recorde de oito vitórias em Macau não se mostra tarefa fácil.