ArtRio em versão mais reduzida

A quinta edição da ArtRio, já considerado um dos principais eventos de arte mundiais, começou no Pier Mauá, Zona Portuária da cidade brasileira do Rio de Janeiro, mas com menos 20% de galerias participantes, segundo a organização.

De acordo com a mesma fonte, participam este ano 80 galerias – 55 brasileiras e 25 estrangeiras – contra as 99 de 2014.

Portugal, através da galeria Filomena Soares, de Lisboa, é um dos 11 países representados. Os outros são Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça e Uruguai.

O número de artistas reunidos sofreu, igualmente, uma redução, de dois mil no ano passado para 1.220 nesta edição e o investimento global no evento desceu 500 mil reais (117,9 mil euros) para nove milhões de reais (2.12 milhões de euros).

Uma das grandes ausências em termos de galeria é a da gigante Gagosian, presente na ArtRio desde sua criação, em 2011. A rede de galerias que possui filiais em vários países da Europa e dos EUA, além de Hong Kong, comunicou a sua desistência a apenas dois meses do evento.

Apesar dos cortes nesta edição, a organização mantém a expetativa de movimentar os mesmos 100 milhões de reais (23 milhões de euros) em obras de arte vendidas no ano passado. “Entre os nossos objectivos para este ano está ser a melhor feira para a realização de negócios, unindo no mesmo ambiente os mais relevantes ‘players’ do mercado – galeristas, coleccionadores e curadores, e artistas”, afirmou Brenda Valansi, membro da organização.

Vinculada à ArtRio está a IDA, feira de design, destinada a mostrar inovações em mobiliário, que acontece pelo segundo ano consecutivo no mesmo espaço.

Na produção da ArtRio 2015, que decorre até domingo, estão envolvidos cerca de três mil profissionais. A previsão é que cerca de 50.000 pessoas visitem a feira.