A Fundação Oriente instituiu, em 2009, o Prémio Macau – Reportagem, destinado a galardoar o melhor trabalho jornalístico sobre Macau, nas vertentes cultural e socio-económica, publicado em órgãos de comunicação social da RAEM e de Portugal. Concorreram ao prémio 11 jornalistas, com 17 trabalhos. O júri, constituído pela Coordenadora da Delegação da Fundação Oriente em Macau, Ana Paula Cleto, e por mais quatro elementos: Maria José dos Reis Grosso, professora associada da Universidade de Macau, Yao Jing Ming, professor associado da Universidade de Macau, Margarida Pinto, delegada da Agência Lusa em Macau e Harald Bruning, director do jornal “The Macau Post Daily” decidiu, por unanimidade, atribuir o prémio ao jornalista Hugo Miguel Pinto com a reportagem “As Novas Regras do Jogo”, emitida na Rádio Macau, no dia 25 de Janeiro de 2015. A reportagem aborda um tema sensível, da maior actualidade e de grande impacto socio-económico, o qual tem causado enorme preocupação e que afecta, em maior ou menor escala, toda a sociedade de Macau. A reportagem foi considerada um trabalho jornalístico de qualidade excepcional, preenchendo todos os requisitos jornalísticos para a categoria em causa: um tema da maior actualidade, uma ideia bem planeada, um texto muito bem construído com base numa diversificação equilibrada de fontes consultadas e, ainda, uma cuidada montagem da peça.
Hugo Pinto é licenciado em Comunicação Social pela Universidade do Minho e está em Macau desde 2005. Foi jornalista do jornal Ponto Final até Setembro de 2008 e desde Outubro de 2008 é jornalista da Rádio Macau.
As outras reportagens apresentadas a concurso revelaram, também, grande qualidade, o que mostra a maturidade dos jornalistas de Macau. Não sendo possível atribuir mais do que duas menções honrosas, o júri optou por atribuir uma menção honrosa à jornalista Filipa Queiroz com o texto “The Nine Lives of Lilau”/ “As Sete Vidas do Lilau”, publicado na Revista Macau em língua inglesa em Maio de 2013, e uma menção honrosa à jornalista Inês Santinhos Gonçalves com a reportagem “Língua da mãe-pátria tem cada vez mais a voz em Macau”, publicada na Lusa, Agência de Notícias de Portugal, em 20 de Fevereiro de 2014.
O Prémio Macau – Reportagem tem um valor pecuniário de MOP. 50.000,00 (cinquenta mil patacas). O prémio será entregue em acto público a realizar na Delegação da Fundação Oriente em Macau, na segunda-feira, dia 7 de Dezembro, às 18h30.
De 4 a 29 de Janeiro de 2016, a Delegação da Fundação Oriente em Macau aceita candidaturas à sétima edição do Prémio Macau Reportagem. O regulamento estará disponível na página da Fundação Oriente: http://www.foriente.pt . O Prémio Macau – Reportagem será atribuído a um jornalista profissional, autor do melhor trabalho produzido em todo o universo dos meios de comunicação social – imprensa, televisão, rádio e internet – da Região Administrativa Especial de Macau e de Portugal. Ao prémio podem candidatar-se apenas jornalistas actualmente residentes em Macau ou com percurso profissional mínimo de 3 anos de presença em Macau, independentemente da nacionalidade ou da língua de trabalho dos candidatos, sendo que os trabalhos publicados ou emitidos em língua que não a portuguesa deverão ser acompanhados da respectiva tradução.
